Sempre que falamos em
jovens, a primeira coisa que nos vem a cabeça é aquele velho jargão: “o jovem é o futuro do país”.
É, concordo. Realmente somos o fiéis depositários de todas as
esperanças da sociedade.
Em meio a tantas decepções que enfrentamos no dia a dia, entre
CPIs, Mensalões, Baixo IDEB (índice que mede a educação básica do Brasil),
diante de tantas decepções no esporte... tem até instituição filantrópica
reconhecida mundialmente sendo alvo de investigações por desvio de dinheiro! Eu
paro e me pergunto: “Será que perdemos as referências? não temos em quem nos
espelhar? temos que reconstruir uma sociedade, com novas práticas, novos
ideais?
A resposta é SIM! Nós, jovens, temos o dever de reconstruir tudo
aquilo que não acreditamos mais. Todas as condutas políticas e empresariais que
nos engessam devem ser abolidas de nossas práticas.
Cadê os caras pintadas? hoje nos contentamos em postar uma frase
de indignação no facebook.
Somos uma geração de criadores. Cada vez mais capazes de sair do planejamento e partir
instantaneamente para o “fazejamento”. É isso que a nossa geração quer. É isso
que a nossa geração faz.
Temos a tecnologia ao nosso lado.
Quem podia imaginar que em minutos, uma noticia seria capaz de
rodar o mundo? Hoje empresas nascem e após
um ano elas renascem com bilhões de dólares em seus cofres. Esses bilhões são
incalculáveis, assim como uma boa ideia.
Em se falando de ideia, e o que é uma boa ideia?
Defino uma boa ideia aquela que ninguém pensou ainda. Aquele produto ou serviço que todos querem,
mas ainda não sabem que querem. Despertar o verdadeiro querer dentro de uma
pessoa é a grande missão do jovem. Querer mudar. Querer usar. Querer ter.
Querer ser.
Quando sonhamos verdadeiramente em algo, o sonho é mola que nos
impulsiona para a realização. Quem não é capaz e sonhar, não é capaz de
realizar. O sonho é o inicio de tudo.
Acreditar no sonho e correr em busca dele é o combustível da
juventude.
Outra característica
fundamental da nossa geração é a atitude. Ser comprometido, jogar pra ganhar,
não temer o novo, renunciar ao falso conforto. Imaginar que o Estado atual é
mais seguro é uma forma de se auto boicotar e, até mesmo de se renegar à
possibilidade infinitas de conquista.
O jovem de hoje
estuda: as possibilidades, o negócio, o mercado. Se informa sobre possíveis
concorrentes. A mudança de atitude está na busca de todas as informações
possíveis que nos tire do “achismo”.
Achar que a idéia é boa não basta para um mercado cada vez mais dinâmico.
Networking. Que
palavra bonita não? O jovem se relaciona com a comunidade, com as entidades de
classe, associações... enfim, saímos de nossos muros e aumentamos a nossa visão
e, consequentemente, as oportunidades.
Por fim, gostaria de
ressaltar a nossa (minha e sua) importância de corrermos atrás dos nossos
sonhos, conquistar a nossa independência e fazer com que os diversos depósitos
de confiança feitos em nosso nome no futuro do país, rendam dividendos
magníficos para nossa geração e, principalmente, para as gerações futuras.